Gostaria de falar um pouco dos jogos que mais joguei nos
últimos anos. Para mim, são os melhores nos seus gêneros. Isso não os coloca
imune a erros, mas estes são tão pequenos que passam quase despercebidos.
Antes de qualquer coisa, é bom deixar claro que não tenho
nada contra estilo nenhum de jogos, talvez contra esportes, que acho sem graça
(principalmente futebol, mas menos Tony
Hawk 1, 2 e 3) e RTS, pelos deuses, como eles me dão sono.
Half Life (tanto faz, o original, 2, ou os episódios)
Na minha cabeça sempre há a luta entre qual é o melhor: Bioshock ou Half Life. Em todas essas disputas (menos ambientação, que Bioshock
vence epicamente), Gordon Freeman com pé-de-cabra (a ferramenta, não me referindo a nenhum membro do personagem). Não
sei se você pode ver, mas Half Life
é um exemplo de jogo que mescla narrativa e gameplay de um jeito perfeito e que
a maioria dos jogos hoje em dia ainda tem problemas em conseguir. Bioshock merece todos esses elogios,
mas Half Life sempre está um passo à
frente. Você pode escolher matar todos os cientistas amigos ou pacientemente
ouvi-los sobre a bagunça que esta acontecendo em volta.
O gameplay é fluído, direto, não fica jogando textos e
mais textos, cutscenes e mais cutscenes na sua cara, você entende a magnitude
da situação e do enredo do mesmo jeito que você aprende como enfiar uma bala na
cabeça (?) de um headcrab antes que ele coma a sua. Sim, Half Life não é um exemplo de realidade, você carrega quilos de
equipamentos, talvez alguns mais pesados que o próprio Freeman, mas se eu
quisesse realidade total em vídeo games...bem...eu não estaria jogando vídeo games.
Half Life é viciante, envolvente e
eu não me diverti com nenhum FPS em todos esses anos como me diverti com ele.
Tem o selo VALVE de qualidade, até
porque, esses caras SABEM fazer um jogo. Inclusive, terá outro jogo deles logo
abaixo.
The
Elder Scrolls V Skyrim.
Nos dias antigos, onde eu me contentava com os games que
eu descobria do nada, pois na minha época ou você atirava no escuro ou dependia
do “bom gosto” dos seus amigos para adquirir um jogo, eu admito que só conhecia
os JRPGs, os RPGs orientais, citando exemplos como Final Fantasy, Breath of
Fire e Phantasy Star. Não posso
me arrepender do que não tive, mas como gostaria de ter ganhando um PC pra
jogar The Elder Scrolls Arena em
1994.
Ouvi falar na época do lançamento de Morrowind, mas, assim como outros grandes erros da minha vida, não
dei tanta importância. Fui conhecer a série com o lançamento de Oblivion, conhecido comicamente pelo
meu amigo e eu como OBLIVÃO. Moças e moços, como eu me diverti com esse título.
Foi nessa época e com Fallout 3 que
entendi que um bom jogo da Bethesda
não pode vir sem uma leva extensa de bugs no game. Eu comecei a quase estudar a
mitologia envolvida nos games da série e percebi o quão gigantesco tudo era, o
quão longe você poderia ir em apenas um game. Anos depois, quando vi o teaser
de Skyrim, meu coração parou.
Quando, de fato, vi o primeiro trailer, minhas expectativas para um jogo não
poderiam ter ido mais alto no infinito e, rapaz, todas elas foram brutalmente
ultrapassadas.
Skyrim
continua o game que mais joguei nos últimos anos, já devo ter passado de 200
horas neste pedaço de entretenimento interativo e ainda sinto que não fiz
metade do que o jogo oferece, tamanha liberdade em, pra dizer a verdade, tudo!
É por isso que disse no começo, mesmo não estando no cenário certo na época,
como eu me arrependo de não ter seguido essa INIGUALÁVEL série de RPGs desde o
começo (SIM, FANBOYS DE FINAL FANTASY, INIGUALÁVEL). Pra
mim, The Elder Scrolls está para os vídeo
games assim como as obras de Tolkien estão pra literatura.
Portal 2
Meus olhos “suaram” nessa coisa. Talvez a genialidade e
sutileza alcançadas em Portal 2 sejam
devastadoramente maiores que os outros títulos desse texto, nem eu mesmo sei
dizer, mas um game que faz você se envolver emocionalmente com uma protagonista
muda (Valve, sua linda) e um bando de
robôs assassinos e psicóticos com uma facilidade inacreditável, não pode ser
qualquer jogo, Portal e Portal 2 NÃO SÃO MEROS JOGOS.
Em minha opinião, são o exemplo da força que os vídeo games
tem de serem tão cativantes e emotivos quanto um bom livro ou um filme bem
dirigido. Os enigmas variam de “hey, seu idiota, a saída é logo aqui” para “vamos,
Hawking-Einstein, me mostre o que acha que sabe fazer”. O humor (em grande parte, negro como o imenso espaaaaaaaaaaaço)
é um brilho à parte Eu sinceramente passaria mal de rir se Cave Johnson fosse
meu chefe.
Em uma visão geral, é sim um game simples de raciocínio,
mas é como comer em um restaurante que você gostou pela segunda vez: você sabe
o que esperar do cardápio, mas o estabelecimento (Valve) faz questão de te
surpreender e te fazer gritar: SHUT THE FUCK UP AND TAKE MY GODAMN MONEY!
Amnesia The Dark Descent
Não posso dizer qual é a base de leitores, pois esse é o
segundo post desse projeto particular, mas muitos já sabem do meu caso aberto
com o gênero survival horror! Eu amo o estilo porque ele coloca meu cérebro em
teste: se eu estou me borrando de medo daquele mostro que esta quebrando a
porta pra me matar, como meu pensamento vai ser desenvolvido para que eu
resolva aquele pequeno enigma que esta entre a sobrevivência e eu? Sim, pode
parecer masoquismo, mas hey, eu sou um karateca com orgulho, como diz meu
sensei “nosso treino tem que ser nosso próprio inferno”, acho que isso explica
muita coisa.
Frictional Games
esta, sem dúvidas, no pico do gênero. Seu primeiro game, Penumbra, já me tirava do sério com frequência e Amnesia só veio para perturbar ainda
mais (de um jeito sadio) meus medos
depois disso. O que acho ser engraçado é que muitas pessoas sentem medo genuíno
de, digamos, Resident Evil (o clássico, pra ps1) e dizem que Amnesia é coisa de criança, você
consegue achar o erro nessa afirmação facilmente, não é? Eu sinceramente
considerei em colocar Fatal Frame
nesse lugar, nem cogitei Silent Hill,
pois seu expoente é o segundo título e este não chega perto de nenhum dos
títulos de fantasmas da Tecmo que,
por sua vez, esta muito longe do aterrorizante The Dark Descent. Não me entenda mal, amo Silent Hill de paixão, mas pra mim a série morreu no terceiro
título e QUASE foi revivida em Downpour,
mas isso é assunto pra outro dia.
Um novo título esta a caminho, intitulado A Machine for Pigs (clique no nome para ver o trailer) e,
sem dúvidas, é um dos games que mais estou ansioso para jogar, pena que entrou
na modinha de “ser adiado para 2013 para deixarmos o produto final impecável”,
não é mesmo Bioshock Infinite?
Amnesia eu ainda não joguei, nem Half Life e nem Portal (crime...). Resident Evil é legalzinho mas não tive muito saco pra ele... Silent Hill ainda não joguei toda a série (ainda me falta o 2 e o 3, que não acho em nenhum lugar), mas sei lá, talvez eu seja mais impressionável, mas eu achei já assustador demais pra mim.
ResponderExcluirElder Scrolls eu só joguei o Oblivion. Eu me sinto perdida quando entro em mundos abertos, eu nunca sei o que fazer, eu quero TUDO e daí tudo é difícil e requer milhões de horas e daí eu acabo abandonando o jogo. Mas queria jogar o Skyrim...
Espero que o blog vingue, moço! Continue assim!